A Computação em Névoa provê a dispositivos IoT acesso com baixa latência a recursos computacionais presentes na borda da rede. Porém, neste ambiente a alta mobilidade de alguns desses dispositivos, como wearables ou dispositivos embarcados em veículos, traz grandes desafios para a alocação e gerência de recursos. Trabalhos recentes têm apresentado os benefícios do uso de predição de mobilidade dos usuários no processo de migração de aplicações neste ambiente. No entanto, uma má escolha do local de execução da aplicação devido a uma imprecisão na localização futura do usuário pode comprometer a qualidade da execução. Este trabalho apresenta uma análise do impacto de uma baixa acurácia na predição de mobilidade do usuário para melhorar o processo de migração de aplicações em ambientes de Névoa. Resultados de simulações indicaram que o uso de predição de mobilidade pode reduzir o número de migrações, mas um erro de cálculo da posição futura do usuário pode aumentar a latência média experimentada por ele em até 30%.